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Estatística - informações sobre mercado de trabalho e descrição da profissão Estatística

 

 

A formação do estatístico começa com um curso de graduação, cujo currículo é composto por disciplinas nas áreas de Matemática, Probabilidade, Estatística, Computação e Disciplinas Profissionalizantes.

O campo de atuação do estatístico abrange todas as áreas que comportem pesquisas, investigações, determinação de fenômenos e projeções. Seu trabalho vincula-se, portanto, a todos os campos profissionais, como as Ciências Sociais, Economia, Medicina, Biologia, Geografia, Psicologia, Engenharia, Agronomia, etc. Atua em pesquisas e análises de mercado, estudos econômicos, pesquisas de opinião pública, controle de qualidade ou de produção, processamento de dados.

Publicado em: http://www.sejabixo.com.br/vestibular/carreira3.asp?carreira=100

 

Trabalho do estatístico vai dos números à interpretação

BEATRIZ IZUMINO
DE SÃO PAULO

  Não tem outro jeito: para fazer graduação em estatística, tem que gostar de lidar com números.

 "Eu gostava de matemática, mas achava que era muito teórica. Queria algo que me desse resultados mais práticos", diz a estatística Julia Reiff Cassano, 25.

 Formada há dois anos pela USP, Julia agora trabalha na área de audiência de televisão da América Latina no instituto de pesquisa Ibope.

 Gostar de matemática, de fato, ajuda muito. Segundo Doris Fontes, presidente do Conselho Regional de Estatística da 3ª Região, o curso é formado por três pilares: fundamentos de matemática, computação e teoria estatística, "que depende da base matemática", afirma.

 "O que nós esperamos é que o aluno tenha habilidades na área quantitativa", diz Edson Flores, coordenador do curso da PUC-SP.

 Segundo ele, muitos profissionais da estatística vão trabalhar no mercado financeiro. Por isso, o curso da PUC é voltado para essa área.

 Mas o estatístico pode trabalhar com outros assuntos.

 "Hoje, para uma empresa tomar uma boa decisão, precisa de análise de dados. É o estatístico quem ajuda nessa tarefa", diz Doris.

 A presidente do conselho afirma que a área de "big data", que envolve a análise de grandes volumes de dados, crescerá muito. "O Brasil ainda não acordou para isso."

 

  Fabio Braga/Folhapress  
Julia Reiff Cassano, 25, é recém-formada em estatística pela USP. Ela atua na área de audiência de televisão
Julia Reiff Cassano, 25, é recém-formada em estatística pela USP. Ela atua na área de audiência de televisão

 CONTAR PARA CONTAR

 Saber interpretar os dados numéricos não basta para se dar bem na profissão. É preciso também saber informar essas análises, tanto por escrito quanto oralmente.

 Quem tem conseguido usar essa habilidade é Vinicius Leite, 21, que cursa o terceiro ano na Escola Nacional de Ciências Estatísticas, ligada ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 Vinicius e outros três colegas da faculdade fundaram o site Estatísti.co, com o objetivo de tornar a carreira mais conhecida.

 "Gerindo o site, a gente consegue também melhorar a nossa comunicação, para expor o que a gente aprende e o nosso trabalho", diz.

 Desde o começo do ano, quando foi fundado, o portal já conquistou mais de mil "curtidas" no Facebook e conta com uma equipe de 13 pessoas para alimentá-lo.

 O site também divulga oportunidades de emprego. Vinicius trabalha no Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas, e diz que conseguiu o estágio na segunda entrevista.

 "Há muita procura por estatísticos e poucos se formam por ano. Então, o emprego é certo", conta o estudante.

 RAIO-X DA CARREIRA

 Salário médio
R$ 5.416,10

 Jornada semanal
39 horas

 Empregabilidade
81,8%

 Cobertura previdenciária
89,7%

Fonte: Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)

 ONDE ESTUDAR

 USP
Inscrições encerradas
usp.br

 PUC-SP
Inscrições de 14.out a 13.nov
pucsp.br

 Unicamp
Inscrições encerradas
unicamp.br

 ENCE/IBGE
Seleção via Enem
ence.ibge.gov.br/web/ence

 * Além de outras Instituição- Informação, Willami Lima



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A profissão de Estatístico

Desde a Antiguidade, vários povos – chineses, egípcios, persas e romanos – tentaram fazer recenseamentos populacionais. Embora se tenha pouca informação sobre os resultados dessas tentativas, deve-se a elas a origem da Estatística. Muitos séculos se passaram até que a Estatística pudesse ser considerada uma ciência e estabelecesse os métodos para a medição de fenômenos coletivos, a busca de correlações entre eles, a sistematização e análise dos dados obtidos. Hoje ela tem função importante nas mais diversas áreas, apresentando, a partir dos dados coletados, projeções para que se possa planejar racionalmente decisões futuras. Seja um recenseamento populacional, um estudo econômico ou a determinação de quantos parafusos perfeitos ou defeituosos são produzidos numa fábrica, a ação do Estatístico e permanente na sociedade moderna.

O Estatístico tem por função coordenar os trabalhos de coleta de dados, compilação dos resultados, interpretação e análise do que foi obtido, para elaboração de projeções econômicas ou sociais. Seus métodos de trabalho envolvem, entre outros, a teoria da amostragem (estudo de uma parte representativa do universo a ser pesquisado), análise de séries temporais (estudo de observações feitas em intervalos de tempo geralmente iguais) e análise de variância (estudo das diferenças entre os valores reais e os valores médios de um resultado de pesquisa estatística). Atualmente, a utilização de computadores no estudo dos dados estatísticos provocou um grande avanço em sua ação, permitindo a obtenção de mais conclusões com maior índice de precisão em menos tempo.

A regulamentação foi dada pela Lei nº 4.739, de 15 de julho de 1965, sendo a profissão de Estatístico privativa aos formados em curso superior reconhecido e registrado no Conselho Regional de Estatística – CONRE. A duração do curso é no mínimo 4 anos.

A maior fonte de absorção dos Estatísticos é formada pelas empresas e entidades encarregadas de pesquisas, levantamentos de opiniões, de mercado, tráfego, etc., e pelos órgãos estatais e para-estatais que elaboram estatísticas sobre fenômenos econômicos, sociais ou demográficos, tais como a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou os departamentos de Estatística dos Estados. Na indústria, o Estatístico pode aplicar seus conhecimentos a dados de produção (controle de qualidade, programação da produção e controle de estoques), vendas (projeção de vendas a partir de tendências observadas) e pessoal (análise de acidentes, salários, mobilidade e fixação de padrões de desempenho).